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Biografia:

Artista plástico: pertencente à geração dos chamados “desenhistas mineiros”, que se afirmou no cenário da arte brasileira na década de 1970 e incluído pela crítica e por júri popular entre os dez melhores artistas de Minas na década de 1980, Nemer participou de exposições e bienais no Brasil e no exterior. Entre os vários prêmios recebidos, incluem-se o Grande Prêmio de Viagem à Europa e o Prêmio do Desenho Brasileiro (1973), no Panorama da Arte Atual Brasileira, do MAM-SP (1980). De novembro de 2003 ao final de fevereiro de 2004, expõe seu trabalho Aquarelas Recentes no Rio de Janeiro, como parte da itinerância nacional pelos espaços culturais do Instituto Moreira Salles (entre março e maio de 2004, o mesmo trabalho é exposto em Porto Alegre, RS). 

Vida acadêmica: doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, lecionou na Universidade de Paris III / Sorbonne, de 1975 a 1979, e na Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1974 a 1998. Foi um dos criadores dos Ateliês de Desenho da UFMG, cuja pedagogia experimental se tornou paradigmática na formação do artista. Como pesquisador convidado, integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes e nas Literaturas, na École de Hautes Études / CNRS, na França.

Administrador cultural: foi Diretor de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte (1982-1984), Coordenador do Núcleo de Apoio e Comunicação do Festival de Inverno da UFMG (1985), Coordenador do Festival de Inverno/Artes Plásticas (1993), Assessor de Gabinete para Assuntos Culturais e Museus da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais (1987-1988) e Diretor do Museu de Arte da Pampulha de Belo Horizonte (1999-2001). Realizou a concepção e a curadoria de várias exposições, entre elas, “Precariedade e Criação” (1985), “A Criança de Sempre” (1988), “A Poética do Acaso” (1991) e “O Brasil na Visualidade Popular” (2001).