ARTIGO
DESIGN E IDENTIDADE: A ARTE EM COURO DE ESPEDITO SELEIRO COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM SALA DE AULA.
Publicado por A CASA em 21 de Maio de 2013
Por Valeska Alecsandra de Souza Zuim
, Ana Claudia Silva Farias
,
Maria Silvia Barros de Held
e Antonio Takao Kanamaru

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II ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM MODA
Moda: Experiência Criativa
De 25 a 27 de outubro de 2012
Faculdade de Artes Visuais – UFG
ISSN 2237-2954
DESIGN E IDENTIDADE: A ARTE EM COURO DE ESPEDITO SELEIRO COMO METODOLOGIA DE ENSINO EM SALA DE AULA.
ZUIM, Valeska, Universidade São Paulo – USP- valeskazuim@usp.br
FARIAS, Ana Claudia, Universidade São Paulo – USP- claudiafarias@usp.br
HELD, M. Silvia Barros de, Universidade São Paulo – USP- silviaheld.usp@gmail.com
KANAMARU, Antonio Takao, Universidade São Paulo – USP -kanamaru@usp.br
Resumo
Este
artigo expõe a experiência prática vivenciada de ensino em Design de
Moda, com a disciplina de design Têxtil. O trabalho consistiu no
desenvolvimento de estampas virtuais, levando em consideração a busca
pela identidade cultural. O projeto foi realizado a partir da pesquisa
sobre o mestre artesão Espedito Seleiro e seu trabalho inovador em cima
do couro, pretendendo atrelar os fundamentos do Design de Superfície ao
trabalho do artesão e assim propor novas possibilidades de pesquisa e
criação para os novos designers.
Palavras-chave: Design de Superfície; Identidade Cultural; Inovação..
1 APRESENTAÇÃO
No decorrer do artigo observaremos um pouco sobre o modo de produção de um artesão da cidade de Nova Olinda, interior do Ceará (Brasil), chamado Espedito Seleiro e seu trabalho em cima do couro. Devido a singularidade de suas peças, propõe-se atrelar seu trabalho ao Design de Superfície, trazendo elementos de suas produções como referencial para os alunos de graduação em Design de Moda, na criação e construção de padrões estéticos virtuais.
Assim, o presente texto está dividido em três partes fundamentais: Na primeira, veremos um pouco da origem do trabalho do artesão e seu design inovador. Na segunda, uma explanação sobre o design de superfície e seus elementos de comunicação. Na última etapa do artigo, uma exposição da experiência prática vivenciada em sala de aula, onde se desenvolveram padrões têxteis virtuais, tendo como inspiração o trabalho de referido artesão.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
A presente pesquisa foi de natureza aplicada, teve forma de abordagem qualitativa, com objetivo exploratório e utilizou como procedimento técnico inicial, a pesquisa bibliográfica.
Foram levantados e analisados, registros documentais e fotográficos, para que a partir da relação entre teoria e prática, pudesse responder a pergunta sobre a possível relação desse trabalho artesanal com o Design de Superfície. Para Richardson (2007), a observação, quando adequadamente conduzida, pode revelar inesperados e surpreendentes resultados que, possivelmente, não seriam examinados em estudos que utilizassem técnicas diretivas. Munari (2002, p.10), explica que “não se deve projetar sem um método, sem fazer antes uma pesquisa, sem saber que materiais utilizam para a construção do projeto”.
Para a etapa referente ao desenvolvimento prático, foi utilizado software gráfico vetorial Corel Draw como uma das possibilidades para o Design de Superfície.
3 ELEMENTOS DO DESIGN NO TRABALHO DE ESPEDITO SELEIRO
3.1 Sobre Espedito Seleiro
Como o estudo partirá da relação entre o trabalho de Espedito Seleiro e seus elementos figurativos para o Design de Superfície, torna-se relevante uma breve biografia desse mestre-artesão cearense. O mestre Espedito Seleiro, é um homem de 73 anos, que mora na cidade de Nova Olinda, sertão do Cariri, localizada a 500 quilômetros de Fortaleza. Simples, de origem humilde, que estudou somente até à quarta série do ensino fundamental e aprendeu com o pai a profissão de seleiro. Seu nome de batismo é Espedito Veloso de Carvalho, porém, ficou conhecido como Seleiro por fazer selas para os vaqueiros, como seu pai, Raimundo Seleiro, seu avô Gonçalo Seleiro e seu bisavô Antônio Seleiro. Logo, pode-se perceber que o adjetivo seleiro (devido ao ofício) foi adotado quase como sobrenome ao longo das gerações desses artesãos. […] A tradição é um meio de lidar com o tempo e o espaço, inserindo qualquer atividade ou experiência particular na continuidade do passado, presente e futuro, os quais, por sua vez, são estruturados por práticas sociais recorrentes” (Hall, 2005, p. 14-15). Na fala de Hall, observa-se, que mesmo o aprendizado sendo cultuado de geração em geração, as influências do meio de seu próprio tempo, fazem com que as formas de fazer dos artesões se modifiquem, constituindo outras formas de identificação.
Com a morte do pai em 1971, Espedito Seleiro, ainda jovem e filho mais velho, precisou assumir a família: montou uma pequena oficina de artefatos em couro. Toda a família ajudava na confecção de produtos como: sela, gibão, alforje, chapéu, perneira, bornal e arreios que eram voltados para as necessidades de seus principais clientes: os vaqueiros, tropeiros e cangaceiros. Com a chegada das secas, muitos vaqueiros migraram para as cidades e, assim, houve uma diminuição considerável na procura pelos bens produzidos pelos seleiro.
Ao contrário de seus colegas de ofício que largaram a profissão de seleiro, Espedito resolveu investir na criação e no desenvolvimento de outro tipo de produto, mas com a mesma matéria-prima, o couro. A súbita ideia se deu quando um conhecido seu o pediu para fazer uma sandália como as que os cangaceiros usavam. Espedito lembrou que seu pai guardava uma caixinha que continha alguns moldes de sandália e algumas ferramentas. Esses moldes foram os que seu pai utilizou para fazer as sandálias do conhecido Cangaceiro Lampião[1].
Devido a aceitação pelos clientes da região, Espedito viu a possibilidade de sair da crise financeira. De acordo com Santos (2006, p.8), “Devemos conhecer a realidade cultural para que as transformações de suas práticas, concepções e costumes façam sentido. Deve-se relacionar as variáveis com os contextos em que são produzidos”. Foi a partir desse novo contexto na vida de Espedito, que ele criou a sandália “Maria Bonita”, que é hoje uma das maiores referências do trabalho de Espedito Seleiro. Esta sandália se tornou bastante difundida no mundo da moda, tornando-se até temática de uma coleção da marca Cavallera em 2005.
Criou figurinos para a TV e o cinema relacionados ao sertão. Confeccionou a vestimenta para Marcos Palmeira usar no filme “O Homem que desafiou o diabo” em 2007. Teve suas peças expostas durante a semana de moda nacional, no 19º São Paulo Fashion Week em julho de 2005. Foi diplomado “Tesouro Vivo” em 2008 e seu nome inscrito no registro dos mestres da Cultura Tradicional Popular. No livro Mestres – artesãos (2000, pág. 07), encontramos uma frase bem clara, que apoia o artesanato como “uma atividade econômica de grande potencial, além de instrumento inestimável no processo de fortalecimento ou recuperação de identidades culturais regionais”.
3.2 Design Inovador
Mesmo utilizando elementos e símbolos das peças dos vaqueiros, Espedito consegue trabalhar um design inovador em suas peças rústicas em couro legítimo. Seu trabalho é totalmente artesanal, utilizando-se de métodos e processos produtivos que aprendeu com seu pai. Hall (2005, p. 38), justifica que a “identidade é algo formado ao longo do tempo e que está sempre em processo de formação”. Em seu trabalho, podemos observar que utiliza muito dessa identidade cultural, quando os elementos naturais que o cercam, funcionam como fonte de inspiração para construção de seus produtos. Podemos observar também a união da tradição com a contemporaneidade, onde formam uma união perfeita. Magalhães (1997) e Bo Bardi (1994), ambos pioneiros da reflexão sobre o artesanato como cultura nacional e sua relação com o design, acreditavam na cultura nordestina, diziam que tinha potencialidades para o desenvolvimento de um Desenho Industrial no Brasil. Concordavam que a valorização e o resgate da cultura eram responsabilidades sociais de todos.
Podemos considerar suas peças artesanais com um alto valor estético e simbólico, entretanto, ele leva um tempo considerável em todo o processo de concepção e execução do produto. Ele manipula muito bem a superfície em que trabalha, “couro”, onde encontramos uma riqueza muito grande na construção dos elementos visuais. Constrói o molde fazendo o corte direto no couro, dispensando outros recursos de auxílio. Trabalha muito com a composição visual, onde os elementos que se repetem nos transmite ritmo, os recortes, sensações táteis e textura e a mistura das cores uma harmonia e beleza graciosa do sertão.
4 DESIGN DE SUPERFÍCIE
Projetar sobre uma superfície hoje, é uma forma de retornar às origens, onde as civilizações primitivas já se expressavam simbolicamente, deixando seu registro gráfico em cavernas e artefatos feitos à mão. Estes povos registravam nas paredes das cavernas suas lutas, heróis, deuses e animais, mostrando em figuras e traços repetitivos, um ritmo visual e cultural. Também utilizavam o entrelaçamento de galhos e palhas para suprir necessidades, criando assim, as primeiras cestarias e inspirando posteriormente o ato de tercer – “tecelagem”. O homem sempre utilizou a superfície como um suporte simbólico, como uma necessidade cultural de afirmação. Rüthschilling (2008, p. 16), explica que as civilizações antigas desenvolveram o gosto pela decoração de superfícies em geral, como utensílios domésticos, espaços arquitetônicos, artefatos têxteis, carregando o embrião do que hoje chama-se Design de Superfície.
O Design surgiu em meio a Revolução industrial. Em uma época que o processo fabril e as tecnologias cresciam juntas e que o planejamento antes da produção, tornava-se uma necessidade fundamental. O design foi inserido na indústria como um profissional capacitado para acompanhar as transformações da época, pesquisando materiais diferenciados e trabalhando as superfícies. A indústria têxtil foi uma das primeiras a se beneficiar com esse profissional, que desenvolvia as estampas ou padrões, para serem produzidos em larga escala, dispensando assim, o artesão ou artista que criava e executava no seu ritmo, o mesmo trabalho em cima das superfícies têxteis.
Hoje vivemos em uma sociedade de consumo, em que o design está inserido não só nos têxteis, mas em diversos bens consumidos. O design é responsável por projetar o produto como um todo, fazendo as relações entre usabilidade, tecnologia e estética. As superfícies são bem exploradas, onde o design não trabalha somente a criação de padrões, e sim, a manipulação direta sobre a superfície, criando efeitos táteis e visuais, considerando sempre os diferentes processos de fabricação e materiais.
Como explica Rubim (2010, p.21), o termo “Design de Superfície” é recente no Brasil e começou a ser utilizado em meados dos anos 1980. É uma expressão da língua inglesa, conhecida como “Surface Design”, usado nos Estados Unidos para definir “todo projeto elaborado por um designer no que diz respeito ao tratamento da cor utilizada em uma superfície industrial ou não”. Schwartz (2008, p. 146), também explica inicialmente Design de Superfície como um “projeto com características perceptivas e expressivas, concretas ou virtuais, com textura visuais, táteis e de relevos. O homem interage sensorialmente com o objeto, dando novas conotações projetuais”.
O Design de Superfície hoje abrange especialidades como: cerâmica (pisos e azulejos), papéis, decoração, plásticos e emborrachados, gráficos, têxteis e acessórios de moda. Atualmente, estudar este assunto é fundamental tanto em cursos de design gráfico, como imobiliário, interiores,... como de moda. Todos precisam se aprofundar no estudo das linguagens visuais, como subsidio para a criação e o desenvolvimento de produtos. Linguagem essa que abrangem estudos de formas, cores, texturas, linhas e elementos como o da repetição e modulação.
Independente de qual área do design seguir, o profissional deve levar em consideração para a execução de seu trabalho, o contexto sócio cultural, relacionando tradições, necessidades, estilo de vida e anseios do público que ele quer atingir, para que seu produto seja desejado e tenha uma relevância estética e comercial.
5 O TRABALHO DE ESPEDITO SELEIRO COMO INSPIRAÇÃO PARA OS NOVOS DESIGNERS
Neste artigo, a pretensão foi aprofundar o olhar sobre a técnica desde mestre artesão, que soma tradição e modernidade, resultando em um trabalho inovador e nos faz analisar o design de superfície. O outro objetivo deste trabalho é mostrar como os alunos de design de moda podem usufruir de suas tradições culturais como inspiração para seus trabalhos.
Como exposição dessa experiência, segue-se uma explanação do trabalho aplicado em sala de aula, junto aos alunos de graduação em Design de Moda da Faculdade Católica do Ceará, com a disciplina “Design Têxtil”. O intuito era trabalhar os elementos e as composições visuais que caracterizam o Design de Superfície. O tema proposto igualmente para todos foi o trabalho do artesão Espedito Seleiro. O objetivo final do trabalho era a criação de uma coleção de estampas digitais feitas pela turma, onde pudéssemos representar um pouco da identidade cultural do povo cearense e vivenciar a aplicabilidade dos elementos de composição do Design de Superfície em uma criação estética virtual.
“O método projetual para o design não é algo absoluto e definitivo; é algo modificável quando se encontram outros valores objetivos que melhorem o processo. É esse fato ligado à criatividade do projetista que, ao aplicar o método, pode descobrir qualquer aspecto para melhorá-lo”, (De Moraes, 2010, p. 18 apud Munari, 1981, p. 18)
Na etapa inicial do trabalho, a turma levantou informações sobre o tema, como dados biográficos e diversas imagens que englobam o universo sócio cultural de Espedito Seleiro, como moradia, seu local de trabalho e produtos confeccionados. Abaixo temos um exemplo de módulo, que foi aplicado no sistema de repetição. (Figuras 2).
A partir destas informações, iniciou-se a etapa de desenvolvimento das primeiras ideias, onde podemos observar nesta fase a presença de alguns princípios do processo criativo, como: Inspiração inicial, Incubação, Iluminação e Preparação. Aqui as ideias começam a tomar forma e os primeiros elementos ou desenhos por observação aparecem.
Na etapa seguinte foi estipulado para os alunos, que o tamanho total do módulo virtual a ser desenvolvido, seria de 25cm x 35cm e que seria feito o deslocamento dos módulos no sistema de repetição. Rüthschilling (2008, p. 64), define módulo como sendo “a unidade da padronagem. A menor área que inclui todos os elementos visuais que constituem o desenho”.
Abaixo temos um exemplo de módulo, que foi aplicado no sistema de repetição. (Figuras 2).
Com relação as composições de cores, todas foram desenvolvidas a partir dos produtos confeccionado de Espedito Seleiro, onde o artesão já retrata os nuances do sertão. Todas as estampas foram inicialmente projetadas manualmente em papel milimétrico e posteriormente digitalizado e vetorizado, utilizando o software gráfico Corel Draw.
CONCLUSÃO
O trabalho construído pelos alunos, apresentou resultados positivos. A relação do fazer artesanal com o design, nos traz muitas possibilidades criativas de exploração, onde agrega-se valor aos produtos fabricados pelos artesãos, além do resgate pelo design de costumes e tradições culturais.
Mesmo em uma sociedade contemporânea, em que a tecnologia virtual se sobressai às práticas manuais, é possível se atrelar o fazer artesanal ao design, uma vez que possuem características que atendem aos interesses da sociedade de consumo e agrega o valor estético e simbólico aos bens produzidos. Magalhães (1977, p.11) em seu texto: O que o desenho Industrial pode fazer pelo país, apoiava o interesse do design pelo artesão, pois este projeta utilizando seus métodos culturalmente adquiridos, conhece sua história, a função e a matéria-prima de cada produto feito.
Tanto o designer como o artesão podem trabalhar simultaneamente o repertório de suas vivências e experiências com os recursos tecnológicos disponíveis. É uma tarefa desafiadora e necessária e a busca de nossa identidade cultural como um diferencial competitivo e novas possibilidades de criação e desenvolvimento em Design de Superfície.
NOTAS
1 Lampião desenhava os motivos e os modelos que desejava e o pai de
Espedito encarregava-se da confecção dos mesmos. A sandália de solado
retangular, que foi pensada para confundir os rastros de Lampião e seu
bando, assim, ninguém sabia para que lados se deslocavam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEGRE, Silvia Porto. Mãos de Mestre: Itinerários da arte e da tradição. São Paulo: Maltese, 1994.
CANCLINI, Nestor Garcia. As culturas populares no capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
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ESTRADA, Maria Helena. Sete anos de transformações: design, artesanato, indústria e mercado. Revista Arc Design, n.38. São Paulo: Quadrifólio Editora, 2004.
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MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
RICHARDSON, Roberto jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RUBIM, Renata. Desenhando a superfície. São Paulo: edições Rosari, 2004.
RÜTHSCHILING, Evelise Anicet. Design de Superfície. Porto alegre: Editora da UFRGS, 2008.
SANTOS, José Luíz dos. O que é cultura. 16ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SCHWARTZ, Ada Raquel dos. Design e Cultura: os artefatos como mediadores de valores e práticas sociais. In: QUELUZ, Marilda Lopes Pinheiro e Grupo de Estudos de Design & Cultura do CEFET – PR. Design & cultura. Curitiba: Editora Sol, 2005.
SESC – SP, Mestres – Artesãos. São Paulo: Sesc, 2000.
STEIN, M.I. Stimulating creativity. Group procedures. Nova York: Academia Press, 1974.
Currículo
Valeska Alecsandra de Souza Zuim
Atualmente está cursando o mestrado na Pós em Têxtil e Moda da Universidade São Paulo (USP). Possui Especialização em ARTE E EDUCAÇÃO pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (2007) e graduação BACHAREL EM ESTILISMO E MODA pela Universidade Federal do Ceará (2001). Atualmente é professora da Faculdade Católica do Ceará, mas está afastada para cursar o mestrado. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Estilismo e Moda e Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenhos de Moda, Desenho Técnico Do Vestuário, Desenho Informatizado, Forma - Cor e Estamparia, Desenvolvimento de Produto, Design Têxtil, Introdução ao Design, Produção de Moda, Estágios Supervisionados, TCC.
Ana Claudia Silva Farias
Possui graduação em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1999) e especialização em Publicidade e Propaganda na Universidade de Fortaleza - UNIFOR (2000/2001). Foi professora durante quatro anos do Curso de Estilismo e Moda da UFC e coordenadora do curso de Design de Moda da Faculdade Católica do Ceara - Marista (2008/2010) e atualmente é professora desta Instituição, mas esta afastada para cursar o mestrado na pós em Têxtil e Moda na Universidade de São Paulo (USP) . Tem experiência na área de Artes, com ênfase em ESTILISMO E MODA, atuando principalmente nos seguintes temas: criação, design, produção, arte , eventos e teatro.
Maria Silvia Barros de Held
Possui graduação em Artes (1974) e em Publicidade / Propaganda (1974) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Mestrado em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1983) e Doutorado em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1990). Foi professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas de 1977 a junho de 2008 nos cursos de Artes Visuais e Publicidade-Propaganda. Foi Co-fundadora e Coordenadora do Lato-Sensu "Arte: Ensino e Produção", onde também lecionou a disciplina "Aspectos Tridimensionais da Expressão Plástica", de agosto de 1996 a dezembro de 1999. Fundou e coordenou o Grupo de Pesquisa "A Imagem:Arte e Design", que atuou de 2004 a 2008 na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, com Linhas de Pesquisa, dentre elas "Aspectos Contemporâneos da Imagem: Teoria e Prática", onde desenvolveu seus projetos de pesquisa e orientou vários alunos de Iniciação Científica, alguns voluntários, outros com bolsas FAPIC E PIBIC. Tem experiência na área de Artes, Design e Publicidade, e atua principalmente nos seguintes temas: arte, design, comunidade, sociologia da arte, moda, arte-educação, interdisciplinaridade e produção. Atualmente é Professora Doutora efetiva da Universidade de São Paulo, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) em RDIDP no Curso de Têxtil e Moda, na área de Design e Moda e é Membro do ICOM - International Council of Museums / UNESCO, desde 2000.
Antonio Takao Kanamaru
Professor c/ licenciatura plena em artes (registro MEC-LP 9611240) e habilitado artista plástico pelo IA-UNESP. Ex-bolsista de formação FAPESP (IC, MS e DR) c/ pesquisa na área de artes visuais e design. Mestre em artes visuais - IA/UNESP. Doutor na área de design pela FAU/USP. Prof.-Dr. MS-3 - RDIDP na Escola de Artes, Ciências e Humanidades-EACH/USP desde 27 de fev. 2009, em Bacharelado Têxtil e Moda. Participações em 5 congressos nacionais e em 2 internacionais, c/8 artigos completos publicados indexados, até 2012. Docente CREDENCIADO como Orientador no Programa de PÓS-GRADUAÇÃO Têxtil e Moda (PPGTM-EACH/USP) desde out.2010. Nele ministra uma disciplina sobre A questão socioambiental em arte e design na referida área, com 5 orientandas em mestrado na linha de pesquisa em projeto. 2 bolsistas de graduação em pesquisa (IC-FAPESP), 1 de extensão, 3 de pré-iniciação científica, 1 de monitoria em graduação.