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CARTA AO GOVERNADOR



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São Paulo, 23 de julho de 2013.
 
 
 
Ao
Ilmo. Sr. Dr. Geraldo Alckmin
M.D. Governador do Estado de São Paulo
Nesta Capital
Prezado Governador!
Após a publicação do decreto dia 29 deste, extinguindo a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidade – Sutaco, e transferindo-a, para alguma outra secretaria, sentimo-nos órfãos, destituídos da nossa identidade social, e organizados, de forma uníssona pedimos que o Sr. revogue o decreto, apoiando mais os 79 mil artesãos e artesãs que vivem do artesanato, da geração e do apoio institucional que a Sutaco, nos proporciona como cidadãos e cidadãs paulistas:

Sendo assim, nós 79 mil artesãos e artesãs:
1- Pedimos que seja mantida a personalidade jurídica de autarquia, intitulada, Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades, que permite a emissão de notas fiscais, a comercialização dos produtos e a emissão de carteiras de artesão e artesã.

2- Pedimos a permanência do corpo técnico, que já é qualificado no que diz respeito ao trato com o artesão (a) e supre as nossas necessidades de validação técnica, dos saberes e técnicas artesanais.

3- Pedimos também que sejam mantidas as parcerias com as Prefeituras e os editais de capacitação profissional em todo o Estado de São Paulo, onde as minorias são beneficiadas sendo: indígenas,negros,mulheres,idosos(as), presos que estão no semiaberto, egressos(as) e sobretudo os deficientes físicos e portadores de transtornos psíquicos, que saem da invisibilidade a partir do momento que conseguem a carteira da Sutaco, e a autonomia laboral.

4- Pedimos também a manutenção da comercialização, nas lojas da Sutaco na Rua XV de Novembro e no Metro. Pedimos também que a Sutaco participe de todas as feiras, eventos, que geram renda, trabalho, inclusão sócio econômica.

5 – Pedimos o aumento dos pontos de venda para a comercialização de nossos produtos, sobretudo para divulgar os saberes artesanais e as culturas tradicionais do artesanato paulista.

6- Pedimos também, maior divulgação da entidade Sutaco, para que possamos comercializar os produtos em todos os aeroportos do Estado de São Paulo. Estado este, que tem o maior numero de aeroportos da união.

7- Pedimos que haja maior divulgação em todos os municípios dos cursos, oficinas, onde o artesanato e o cadastramento dos os artesãos (ãs), que hoje vivem na informalidade e na marginalidade.

8- Pedimos que sejam mantidas as oficinas que são ministradas as minorias nas prefeituras e ONGs, nos presídios, nos CAPS - Centro de Apoio Psicossocial, onde portadores de transtorno psíquicos, conseguem transformar suas vidas e sobretudo nos centro de apoio as mulheres em situação de violência doméstica, que tanto necessitam de uma identidade laboral, para sair do jugo dos seus algozes.

9- Pedimos que o novo decreto contemple as necessidades dos artesãos e artesãs, que tanto trabalham e das mãos fazem artesanato e do artesanato conseguem o pão de cada dia.

Agradecemos desde já sua compreensão e apoio a toda à classe trabalhadora, que tanto contribuiu para divulgar as culturas tradicionais e engrandecer  o maior e melhor Estado da união.

Comissão de Artesãos e Artesãs cadastrados na Superintendência de Trabalho Artesanal nas Comunidades Artesãos e Artesãs da Saúde Mental
Movimento de Mulheres em Situação em Violência Doméstica
Projeto Tear
Projeto Artesanato TV
Associação Design Possível
Artesol Artesanato Solidário
Movimento de Idosas & Idosos aposentados
Movimento Negro
Programa de Capacitação nos Presídios