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MOSTRA SATORILAB 'A INFÂNCIA EM JOGO'

Publicado por A CASA em 11 de Setembto de 2013
Por Luján Cambariere , Alejandro Sarmiento e SATORILAB

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"O ser humano é uma máquina de pensar, mas suas melhores obras são realizadas quando não calcula, nem pensa. Há que restaurar as qualidades que possuíamos quando éramos crianças e, através da arte de se esquecer de si mesmo, voltar a ser como em nossa infância”, DAISETZ T. SUZUKI.

O brinquedo é o tesouro da infância. O acervo de onde se compõe o nosso futuro. Com esta consciência, começamos a recuperá-la através do pensamento e da experimentação com materiais de descartes. Mais de uma vez, os descartes foram a ponte para explorar o aspecto mais puro desse valor.

Fizemos isto brincando. Livres de todos os preconceitos. Sem especulações ou diretrizes prévias. Sem mesquinharias, egos, nem sequer autorias. Apenas com o que tínhamos. O que sentimos. Compartilhando. Trazendo sem medo e colocando sobre a mesa o passado de cada um. Sabores, anedotas, nostalgias, formas e cores. Dispostos a “perder tempo” e até a anulá-lo, para poder desfrutar plenamente do presente. E assim, liberar a mente para dar-se ao luxo de nos sentirmos crianças novamente. O passaporte, a chave mágica para a brincadeira.

Sem dúvida, todos os brinquedos carregam esta carga emotiva. Parte desta experiência aparece nas peças. Por isto comovem, emocionam e quem sabe até motivam os espectadores a pensar num futuro distinto, porque sem dúvida isto estimula a trabalhar com os desejos. Produtos que levam implícitos em si, como faz um caracol, o seu coração.

O Manifesto:
 
- Brinquemos com o mínimo, e com o máximo: a imaginação.
- Brinquemos com o que temos. 
- Brinquemos com os outros, que são nossos.
- Brinquemos em comunicação com o planeta. Que a natureza seja a fonte. A ferramenta. A ponte.
- Brinquemos com o corpo. Que como dizia Bergson, a inteligência passará das mãos para a cabeça.
- Brinquemos com nossos irmãos, tios, avós. Que atire a primeira pedra quem não tem a necessidade de fazê-lo.
- Brinquemos sem julgamento. Que isto é o melhor da brincadeira.
- Brinquemos com o que queremos ser. E se não soubermos, invetemos.
- Brinquemos e celebremos. Rituais, costumes, heranças. Não há nada mais festivo do que brincar.
- Brinquemos pelo simples prazer de brincar. Sem o dever ou um para que. Livremente.
- Brinquemos com alegria. Matando-nos de rir até que a barriga doa.
- Brinquedos para a paz, e não pela violência, à amizade.
- Brinquedos agora e sempre, que nunca falte o impulso e a necessidade de brincar. 
- Brinquemos, amemos, exploremos, observemos, imaginemos, expresemosnos, desenhemos, sonhemos … que a vida é isto, uma grande brincadeira.

SATORILAB | Alejandro Sarmiento | Luján Cambariere