A moda é uma importante área de produção e expressão da cultura contemporânea. Tanto apresenta reflexos e referências da sociedade quanto dos usos e costumes do cotidiano. A dinâmica da moda permite refletir, criar, participar, interagir e disseminar estes costumes. Portanto, o desenvolvimento e a expressão da moda ocorrem a partir das inter-relações entre criação, a cultura e a tecnologia, bem como dos aspectos históricos, sociopolíticos e econômicos (p. 37).
A palavra arte vem do latim ars e corresponde ao termo grego tékhne, ‘técnica’, significando ‘toda atividade humana submetida a regras em vista da fabricação de alguma coisa’. Em latim, artesão, artífice ou artista se diz artifex, ‘o que faz com a arte’, e também opficis, ‘o que exerce um ofício’; e o resultado de sua ação se diz opus (no singular) e opera (no plural), isto é, em português, ‘obra’. A arte ou técnica era, portanto, uma atividade regrada em vista da produção de uma obra (p. 275).
Normalmente atendem a demandas da indústria, do comércio ou do setor de serviços com vistas à solução de problemas. Atualmente, porém, cabe ao designer também propor soluções inovadoras antes de uma solicitação de demanda. Porque hoje, mais do que em qualquer outro momento da história do design, o profissional desta área é aquele que, a partir de um panorama cultural e social, apresenta propostas visando melhorias da qualidade de vida do ser humano em seus núcleos socioculturais e econômicos (p. 40).
O artesanato é originalmente entendido como coisas feitas à mão por algumas comunidades, geralmente pobres, que, longe das cidades, e dos parques industriais, criavam objetos que poderiam ser feios ou bonitos. Estes eram vistos, sobretudo, como deleite para os turistas, sem grande importância (p. 147).
deixa claro que o projeto do desenho industrial não cumpriu suas promessas libertárias. A poética de John Ruskin e William Morris, que pretende dar consciência estética à produção de bens de consumo para as massas, cai no vazio. A época do racionalismo triunfante, cujo lema está patente no aforismo de Georges Braque, “amo a regra que corrige a emoção”, encerra-se amargando o fracasso, assim como o projeto de trazer as classes operária e camponesa ao paraíso. A emoção, aqui, corrige a regra, sobretudo enquanto a distribuição de rendas semear desigualdades (ASSOCIAÇÃO BRASIL 500 ANOS ARTES VISUAIS, p. 31).