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Quanto mais flores melhor

Publicado por A CASA em 20 de Janeiro de 2005


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Quanto mais flores, melhor

Colaboração: Kelly Cristina Spinelli


Da decoração de eventos às vitrines das lojas, nunca se usou tanta chita – o tecido estampado que já foi sinônimo de coisa “vulgar”. Alguns dos decoradores mais famosos do país confirmam a tendência e dão dicas de como usar o material, tão em alta atualmente

O LOUNGE DE QUEM NA SÃO PAULO FASHION WEEK, REVESTIDO DE CHITA POR MARCELO FAISAL.

No dicionário Aurélios, ela é definida como “tecido ordinário, de algodão, estampado em cores”. Nos últimos tempos, porém, nunca se viu tanta coisa revestida de chita. Os estilistas foram os primeiros a aderir, usando chita em suas produções de verão. Agora é a vez de decoradores e cenógrafos adotarem a matéria-prima – que também já é vista em cadeiras, almofadas, pufes e até luminárias nas lojas de decoração.

Não é à toa que os arquitetos mais renomados do país hoje saem em defesa do tecido. “A chita é tão importante para o Brasil quanto a caipirinha” diz José Marton, responsável pela mostra A Chita na Moda, exibida em janeiro em São Paulo. “Essa coisa vulgar foi a maneira como ela se consolidou por aqui, por ser um tecido mais barato”, explica ele. Marcelo Faisal, arquiteto que encheu de chita o lounge da QUEM na São Paulo Fashion Week, em janeiro, concorda: “A chita é uma marca registrada do Brasil. É um material que, apesar de barato, é muito rico em informação.”

MISTURAS. O arquiteto Sig Bergamin diz que já recomenda o tecido há 5 anos – e ressalta: “As flores que estampam a chita estão na moda mundialmente.” A ordem é combinar a baratíssima chita com o que há de mais caro em tecidos europeus. O próprio Sig afirma que já misturou com tecidos franceses, com resultado ótimo. “Pode-se dizer que ela é da família dos pobres, mas se dá muito bem com os mais valorizados”, concorda Marcelo Faisal. “Você pode tranqüilamente ter uma cortina lindíssima de chita com um sofá italiano”, completa Marton.

Com bom senso, dá até para misturar com outras estampas. Marcelo Rosenbaum, que decorou com chita todo o camarote da cervejaria Nova Schin, na Marquês de Sapucaí, no carnaval carioca deste ano, usou e abusou das misturas. “O importante é saber dosar”, diz.

CUIDADOS. Uma das reclamações dos decoradores é o algodão de baixa qualidade do qual a chita normalmente é produzida. De fabricação barata (o metro custa em média R$ 4), ela exige alguns cuidados especiais. Como o tecido barato desbota fácil, não deve ser colocado em ambientes externos, onde ficaria exposto ao sol, nem ser usado em móveis muito grandes, como sofás.

Além disso, é bom lembrar que ele combina mais com eventos durante o dia, sala de estar, verão. “A chita é como uma mulher de vida fácil: é alegre, mas volúvel. Não resiste muito tempo à mesma situação”, brinca Sig.

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EM 2005, A CHITA JÁ RENDEU EXPOSIÇÃO NO MUSEU DA CASA BRASILEIRA, EM SÃO PAULO – A CHITA NA MODA – E UM LIVRO DE RENATA MELLÃO E RENATO IMBROISI, QUE CHITA BACANA, COM SUAS PESQUISAS SOBRE A CHITA. PROVA DE QUE A TENDÊNCIA SE MANTÉM EM ALTA É A VARIEDADE DE PRODUTOS REVESTIDOS DE CHITA NAS LOJAS DE DECORAÇÃO. QUEM SELECIONOU ALGUNS. INSPIRE-SE!
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http://revistaquem.globo.com/Quem/0,6993,EQG939367-2157,00.html

Fonte: Quem Acontece