A CASA - Newsletter #34 - Ano 3 | Março de 2011

Newsletter N°34

Março de 2011

 

Editorial

 

O que caracteriza uma joia? Somente materiais nobres como ouro e prata? Semente e PET também podem ser considerados joia? Esse é o tema da nossa matéria do mês e mote da próxima exposição dA CASA - Joia Contemporânea Brasileira, que será aberta no dia 6 de abril (mais informações na seção Acontece no Museu). A partir de um breve histórico da produção joalheira, abordamos na matéria um nicho cada vez mais crescente na joalheria atual: o das biojoias, peças que unem artesanato, design e sustentabilidade.

 

Neste mês nosso entrevistado foi Ademir Bueno, gerente de design da Tok&Stok. Ademir nos contou um pouco da trajetória da loja, que nasceu numa pequena instalação na Avenida São Gabriel, em São Paulo, e hoje se tornou a maior referência do país a título de design em objetos domésticos. Falamos também sobre o conceito da loja, seu público, as mudanças em seus mais de 30 anos de história e os desafios no contexto contemporâneo de consumo sustentável.

 

Na seção Boa Leitura, trazemos um texto do designer Eduardo Barroso, recentemente publicado em seu blog, sobre a mudança de paradigmas no consumo e como o artesanato pode se aproveitar disso, aliando-se também a outros nichos de mercado, para ampliar seu espaço no comércio brasileiro e internacional.

 

 



 


Acontece no
museu A CASA

 

 

 

 

Cunha Gago, 807

 

 

 

 

Exposição "Joia Contemporânea Brasileira"


 

Sob a curadoria de Miriam Korolkovas, a exposição reúne trabalhos que evidenciam a relação da joia com o corpo e têm como o foco da produção o design contendo um projeto e um conceito. A partir dessa primazia do desenho, é ressaltado também na confecção das peças o uso de materiais que não são habitualmente considerados nobres, como ferro, a madeira e a fibra de buriti. Compõem a mostra 36 trabalhos de 12 artistas de diversas regiões do país, entre designers de joias, cooperativas de artesãos e comunidades indígenas: Aglaíze Damasceno, Alice Ursini, André Lasmar, Audrey Girotto, Bettina Terepins, Carolina Pedroso, Cooperativa Lã Pura, Gabriela De Rolt, Hena Lee, Krahôs, Mana Bernardes e Mirla Fernandes. Abertura dia 6 de abril, quarta-feira, às 19h30. Visitação de 7 de abril a 3 de junho, de segunda a sexta das 10h às 19h. Entrada franca. Saiba mais.

 

 


 

 

www.acasa.org.br

 

 

 

 

Coleção Flávia Pagotti

 

 

Uma retrospectiva de obras em mobiliário e utilitários domésticos produzidos pela arquiteta e designer Flávia Pagotti entre os anos de 2001 e 2008. Com um trabalho debruçado na relação das pessoas com itens de uso cotidiano, Flavia busca provocar um novo olhar sobre esses móveis e objetos, dando a eles formas inusitadas, explorando sensações nos usuários e re-significando ações simples como sentar-se. Valendo-se ainda, para isso, de materiais diversos em associações inusitadas, como acrílico e renda, madeira e feltro. Veja aqui.

 

 

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Apoio

 

Entrevista - Ademir Bueno

 

 

"Esse é um caminho que a indústria tem que absorver, que só vai vencer pelo design."

 

 


Ademir Bueno é gerente de design da Tok&Stok.

 

 

Você pode começar nos contando um pouco da história da Tok&Stok e do contexto em que ela foi criada?
A Tok&Stok começou pequena. A primeira loja tinha 80m² e ficava na Avenida São Gabriel. Os donos são um casal de franceses [Regis e Ghislaine Dubrule], que vieram para o Brasil e aqui sentiram falta de uma loja como essa. Na época, em 1978, não haviam lojas de design acessível. A única tentativa que houve, antes disso, foi a loja do Michel Arnoult da mobília contemporânea. Essa questão do design acessível estava na cabeça deles, queriam desde sempre ter um produto com desenho simples, leve, bem jovem e descolado. E que pudesse ser levado na hora, por isso que tinha que ser desmontável e empilhável. Eles conheceram nesta época o arquiteto Antônio Aiello, que estava trazendo a marca sueca Innovator para o Brasil, de móveis tubulares, com um sistema de montagem muito simples, que tem esse conceito de design com preço acessível, de móveis desmontáveis, que você compra e leva na hora. Algo que não havia no Brasil na época e que vinha de encontro com a idéia deles. (...) No começo não tinha propaganda nenhuma, mas saiu em todas as revistas, porque era uma novidade. E aí foi um boom.

 

Uma das tendências desenvolvidas pela loja é o "regional brasileiro". Desde quando se definiu essa categoria? E por quê?
Desde o início, a Tok&Stok tem artesanato brasileiro porém esta categoria surgiu nos anos 90, porque a coleção cresceu muito, e resolvemos organizá-la desta forma, por estilos. Quando a Tok&Stok inaugurou, em 1978, os donos nem falavam direito o português, estavam há pouco tempo no Brasil e ficaram enlouquecidos pelo artesanato brasileiro. Eles iam ao centro da cidade comprar artesanato em lugares como O Palhão [loja de artesanato da região do Brás], que até hoje existe. Até então não havia essa valorização do artesanato que se tem hoje. Desde então temos essa coleção. Na época era uma seleção apenas, depois começamos a trabalhar mais próximos das organizações de artesanato, junto ao Sebrae, desenvolvendo produtos em parceria com Designers como a Heloisa Crocco.

 

Como é esse trabalho com as comunidades?
O Sebrae organiza várias rodadas de negócios no Brasil, e a gente participa de praticamente todas. Tem produtos que simplesmente selecionamos. Outros necessitam de um desenvolvimento, adaptações. É lógico, não vamos lá ensinar a fazerem a trama da cestaria, mas fazemos pequenas adaptações, como de medidas. Às vezes tem uma cesta que se encaixa numa estante nossa ou funções mais comerciais  como um cesto de lixo, ou de roupa. O Sebrae ou uma organização que tem por trás faz a ponte entre a Tok&Stok e os artesãos. Porque às vezes são muitos artesãos, uma região inteira, uma cidade toda, então tem que ter alguém organizando a história.

 

Mas funciona mais nesse sentido de ver o produto dos artesãos, selecionar alguns e a partir daí fazer pequenas adequações para a loja?
Sim, funciona desta forma, mas o maior complicador do artesanato ainda é a capacidade de produção. A Tok&Stok está crescendo muito, e consequentemente nosso volume de venda também. Por isso tem que ter alguém que nos ajude nesse processo, já que não estamos lá no local, por isso temos esses parceiros. E tem a questão da entrega aqui no nosso depósito em São Paulo. Para isso tem que ter a etiquetagem dos produtos, código de barras, embalagem. E tem que seguir um certo padrão. A gente sabe que, em artesanato, não dá para ter todas as peças iguais. Mas não podemos vender uma cesta pequena e uma gigante pelo mesmo preço. Esta é uma questão que é muito difícil, com a qual os artesãos costumam ter dificuldades, é a formatação adequada do preço.

 

Atualmente tem também outro complicador, os produtos artesanais asiáticos. Esses produtos estão aí concorrendo com o artesanato brasileiro a preços muito baixos. A nossa opção tem sido ultimamente pelo artesanato brasileiro decorativo, coisas que a gente não tinha porque preferimos produtos funcionais. Para o artesanato abrimos essa exceção e está funcionando muito bem na nossa coleção. São os bonecos de cerâmica, os oratórios, etc...

 

E vende bastante? O consumidor brasileiro está buscando mais produtos que tenham a identidade do país?
Vende. Temos muito cliente estrangeiro também, mas eu acho que mesmo o brasileiro tem uma facilidade, uma abertura para comprar esses produtos. Na tapeçaria, no jogo americano, o artesanato brasileiro sofre concorrência. Mas nesses outros produtos não, eles são únicos.

 

Falando um pouco do Prêmio Tok&Stok de design universitário, que está na sua 6a. edição e é um dos maiores do gênero. Como que foi a ideia de criar esse prêmio?
Sempre quisemos ter um prêmio de design Tok&Stok. Temos participado de vários prêmios aqui no Brasil como jurado, ou como patrocinador, mas queríamos um premio com a nossa cara. Tentamos fazer parcerias com algumas instituições mas nunca conseguimos um resultado satisfatório. Então começamos com um projeto simples, pequeno. Sempre tive contato com o Professor Eddy. Na época ele estava na Belas Artes, e o convidei para fazer um trabalho com alunos de lá para a Tok&Stok. Depois começamos a ampliar, a convidar outras universidades. Organizamos então um prêmio em parceria com cerca de 10 faculdades, demos um tema que foi colocado como tema de aula do semestre. Deu certo no primeiro ano e começamos a ampliar. É um prêmio diferente, feito para estudantes de design. Não entram outros cursos, porque nosso objetivo é fomentar o curso de design, aproximar esse estudante da empresa, da indústria, do comércio enfim, do mercado.

 

Você vê que posteriormente esses estudantes são bem absorvidos no mercado? Mesmo na Tok&Stok, já vocês chegaram a contratar alguns deles?
Já contratamos três pessoas que saíram do prêmio. Tem uma que ainda trabalha conosco. Acabo encontrando essas pessoas em feiras ou quando participo de algum júri de outros prêmios. Algumas continuam em contato por e-mail, enviam projetos, sugestões. Agora, não é fácil essa área no Brasil. Às vezes me pergunto: onde vão trabalhar todos esses profissionais que estão saindo das universidades? São pouquíssimas empresas no país que têm setor de design interno. Viver de design, ter um produto autoral, desenvolver e comercializar é um processo bem complicado.

 

Você acha que há alguma saída para se conseguir sobreviver com design no Brasil?
Como está muito difícil para a indústria brasileira concorrer com o produto importado, o que alguns fabricantes têm percebido é que a única forma de concorrer é tendo um produto original. Então começam a contratar designers. Mas é pouco ainda. Acho que esse é um caminho que a indústria tem que absorver, que só vai vencer pelo design.
 
Vocês têm uma política sustentável? Preocupam-se em adquirir produtos duráveis e sustentáveis?
Temos sim. Temos uma série de preocupações e compromissos que exigimos dos nossos fornecedores, como não usar mão-de-obra escrava, infantil, etc. Para os produtos de madeira, por exemplo, temos um compromisso com um órgão que é o Imaflora [Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola] e damos preferência por produtos em madeira certificada. Ao longo dos anos, queremos chegar a 100% dos nossos móveis em madeira certificada. No começo foi muito difícil, porque a  madeira certificada não estava tão disponível, era difícil as fábricas encontrarem fornecimento.

 

Leia entrevista na íntegra

 

 

 

Matéria do MÊS

 

 

Do ouro ao couro, da gemas às penas: a joia em novas roupagens e significados

 

 

 


As joias sempre foram itens marcados pela função de adornar e simbolizar, satisfazendo duas necessidades naturais do ser humano. Enquanto objeto simbólico, a joia representa funções sociais, status, ou sentidos místicos e religiosos na forma de amuletos e talismãs. Joias também se tornaram uma lembrança de alguém querido, uma herança, e por muito tempo foram encaradas como investimento por seu valor monetário e permanência - como as cobiçadas "joias da família", que perpassavam gerações.

 

A história da joalheria se inicia ainda na Pré-História, com objetos de adorno do período da pedra lascada. A partir do momento em que dominaram a fundição de metais, os povos primitivos deixaram de usar na confecção de seus adornos conchas, cascas de fibras e raízes, e passaram a valorizar materiais mais raros e belos, como metais nobres e as pedras preciosas. O ouro ganhou status entre as matérias-primas da joalheria por sua suavidade, cor e brilho, suas propriedades de maleabilidade, resistência à oxidação e possibilidade fundir-se a si mesmo, além de ser associado com o Sol, em muitas culturas considerado o deus supremo.

 

Um momento ápice das joias enquanto ostentação, símbolo de riqueza e poder foi o período barroco, quando a produção joalheira foi impulsionada pela colonização das Américas, devido à grande quantidade de metais nobres e gemas aqui encontrados. Na Europa grandes governantes europeus, a exemplo de Luis XIV, da França, enchiam-se de ornamentos e construíam palácios repletos de ouro como Versailles.

 

Mas em sua evolução histórica, a produção de joias foi ganhando novos significados e consequentemente novos materiais. Seja pela necessidade econômica, como ocorreu durante depressão financeira do período entre guerras, quando a alta joalheria abriu espaço para opções mais acessíveis e baratas: as chamadas joias folheadas popularizadas por Coco Chanel, feitas a partir de materiais como vidro assoprado, metal folheado e resina. Também pela experimentação de designers como o modernista de Rene Lalique que, em seus trabalhos pautados por formas orgânicas de representação da natureza e figuras femininas, para conseguir o efeito desejado, contrariava a tendência da época utilizando poucas gemas e as mesclando a pedras de menor valor e materiais desprezados como ossos de chifres de animais.

 

Semente também é joia?
Já o século XXI abre espaço para um novo ramo na joalheria: as chamadas biojoias ou ecojoias, feitas a partir de matérias-primas não convencionais, de baixo impacto ambiental ou reaproveitados, como madeira, sementes, casca de coco, penas, escamas etc. Mesclados a materiais nobres, esses elementos geram peças únicas, que cada vez mais estão ganhando espaço no mercado brasileiro e em joalherias no exterior, valendo o sustento de comunidades artesãs e indígenas em todo o país.

 

As biojoias estão se popularizando tanto que ganharam destaque em duas recentes novelas globais. Na trama de Araguaia, a personagem vivida por Lilian Lemmertz lançou uma coleção de joias chamada Rurbana, confeccionadas com capim dourado. As peças são, na verdade, da designer paulista Meire Bonadio, que desenvolve uma linha de joias aliando o capim dourado a ouro, prata e pedras.

 

Já a mineira Junia Machado há mais de 12 anos desenvolve um trabalho marcado pela experimentação em misturar materiais alternativos a ouro e pedras preciosas. Após ter passado pelo capim dourado e pela madeira, Junia desenvolveu uma coleção feita com reaproveitamento de garrafas PET - O luxo do PET. O trabalho ganhou repercussão ao ser usado pela personagem de Isis Valverde no remake de TiTiTi e Junia foi convidada pelo Instituto Coca-Cola a desenvolver um projeto de capacitação para um grupo de catadores de lixo de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ).

 

Junia ressalta que, quando questionada sobre a durabilidade de suas joias, diante de uma peça de ouro que é eterna, relembra que uma peça de PET pode durar 100 anos. Segundo ela, esse tipo de trabalho representa também uma subversão no conceito de lixo: "agora o PET não demora 100 anos para se decompor, ele dura 100 anos”. (Veja entrevista da designer no site do Instituto Coca-Cola).

 

As primeiras joias brasileiras foram os adornos de plumaria indígenas. Para os índios, eles tinham equivalente valor a de joias de ouro ou diamantes; sua preciosidade equivalia à raridade do pássaro do qual se retirou as penas. Assim como na sua origem, a joia contemporânea brasileira vem se re-significando, sendo carregada de sentido simbólico não na ostentação de ouro ou pedras preciosas, mas pela construção de novos valores - o projeto do desenho e a usabilidade, a valorização de materiais da flora brasileira, o reaproveitamento e a sustentabilidade.

A CASA indica

 

 

Livro A Joia - História e Design

 

 

De autoria da designer de joias Eliana Gola, o livro faz um percurso histórico na produção joalheira, desde a pré-história passando por diferentes culturas como a Cita, Egípcia, Persa, Grega e Romana, incluindo a produção de ornamentos indígenas pré-coloniais, até chegar ao contexto contemporâneo brasileiro. Eliana discorre sobre o papel simbólico da joia, analisa aspectos socioeconômicos e contextos artísticos que influenciaram sua produção. Aborda também diferentes movimentos dentro do design de joias - Barroco, Art Déco, Art Nouveau, etc - e a evolução do uso dos mais diversos materiais no ramo joalheiro. Editora Senac, 214 páginas.

 

 


Vídeo A Moça que Dançou Depois de Morta


 

Curta-metragem em animação baseado em um cordel do artista popular J. Borges, produzido a partir de 50 xilogravuras transpostas para o computador. O enredo, contado ao som da viola e no ritmo do repente, trata de uma bela moça cujo espírito reaparece, mesmo depois de morta, para seduzir um rapaz num baile de carnaval. Realizado pelo brasiliense Ítalo Cajueiro, o curta traz, além da história, informações sobre J. Borges e um breve depoimento do artista. O vídeo pode ser visto gratuitamente no portal PortaCurtas. Veja aqui.

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Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga

 

 

Exposição inspirada na pesquisa que o estilista fez para sua coleção de 2008, na qual percorreu o Rio São Francisco de barco observando o universo gráfico da cultura popular presente às suas margens. Composta por 13 ambientes-instalações produzidas por uma ONG, tem a participação especial de Maria Betânia, declamando um poema que pode ser ouvido em um ambiente de vestidos sonorizados, e Wagner Moura, que produziu e narra um documentário. A exposição já passou por Belo Horizonte e está prevista para circular ainda por mais 12 cidades do país. Em São Paulo, fica de 1º de abril a 26 de junho de 2011. No Pavilhão das Culturas Brasileiras (próximo ao Museu Afro) - Parque do Ibirapuera. Entrada pelo portão 10. Horário de entrada para visitação: terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita. Saiba mais.

 

 

Eólices Experimento Ambiental

 


Últimos dias para conferir a intervenção elaborada por Renata Mellão que está montada no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Trata-se de uma estrutura eólica de 500 varas de bambu sobrepostas em seu ponto de equilíbrio, que se movimentam à medida que bate o vento. Veja aqui um vídeo com imagens da obra. No Parque Ibirapuera - próximo a Praça da Paz (portão 07 - entrada Av. República do Líbano). De segunda-feira a domingo, das 8h às 18h. Tel: (11) 5574 - 5177.

 

 

 

 

 

 

Boa leitura

 

O artesanato pode buscar se associar ao mercado de luxo; ao mercado de turismo; ao mercado de decoração; ao mercado de moda; ao mercado de produtos agro-alimentares ou ao mercado de presentes e lembranças. Para cada nicho de mercado que se desejar atender é necessário fazer preliminarmente um detalhamento da demanda, com informações atuais e confiáveis sobre disposição de compra; sazonalidade; destino da aquisição; preços máximos; tipologias e características.

Cada um destes nichos é constituído de grupos de indivíduos com desejos e expectativas diferentes. Para alguns o valor cultural é o mais importante para outros é a exclusividade, ou a surpresa.

A observação atenta destes grupos demandantes tem permitido apontar algumas janelas novas de oportunidade a serem exploradas pelas unidades de produção artesanais mais dinâmicas, criativas e qualificadas.

 

 

 

Eduardo Barroso
Post de 2 de março de 2011 no blog eduardobarroso.blogspot.com

 

Leia o texto na íntegra


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