Faça seu Login para que possamos configurar a navegação de acordo com as suas preferências.
Não está cadastrado?Clique aqui.

BIBLIOTECA

ARQUIVO:
COLEÇÕES
BIBLIOTECA
VIDEOTECA
EXPOSIÇÕES VIRTUAIS
SOCIOAMBIENTAL
A CASA E O MUNDO

CLIPPING

A arte do chapeu



Diminuir o texto Tamanho da letraAumentar o texto

A arte do chapéu

A paixão pelo experimento, pela forma e pelas texturas. A ousadia de bancar um chapéu na cabeça, uma incrível quantidade de materiais e muita imaginação transfomaram Silvia Lucchi, na maior designer brasileira de chapéus. Esse acessório que já foi complemento obrigatório no vestuário, e que hoje costuma frequentar a nobreza inglesa em Ascot, em dias de páreo, ou ainda modernos, artistas e criativos que encaram a vida com poesia.

Nos anos 80, Silvia era conhecida entre os descolados, agora sua imensa coleção de pilotos e chapéus, vendidos mundo afora, pode ser vista, numa exposição aberta ao público, no espaço A CASA museu do objeto brasileiro, onde além de suas criações apresenta um vídeo e uma instalação.

var so58_1 = { params : { wmode : "opaque", allowfullscreen : "true", bgcolor : "#000000"}, flashvars : { file : "http%3A%2F%2Fcolunistas.ig.com.br%2Fmonadorf%2Findex.php%3Fcallback%3Dimagerotator%26gid%3D58", overstretch : "true", rotatetime : "10", backcolor : "0x000000", frontcolor : "0xFFFFFF", lightcolor : "0xCC0000", width : "533", height : "400"}, attr : { styleclass : "slideshow", name : "so58"}, start : function() { swfobject.embedSWF("http://colunistas.ig.com.br/wp-content/blogs.dir/imagerotator.swf", "so58_1", "533", "400", "7.0.0", false, this.flashvars, this.params , this.attr ); } } so58_1.start();

Quando você põe um chapéu na cabeça, você tem de segurar!

“Tem a ver com a sua personalidade ou com o seu estado de espírito, naquele momento, com acessar o teu personagem real, não o personagem fictício, aquele de dentro, para poder segurar… Senão você vai se sentir mal com um chapéu. É também é uma questão de uso, costume. Quanto mais você usa, mais acostuma e vai procurando outras possibilidades”.

Lady Di

“Ela tinha um estilo muito próprio de vestir, muito elegante. A Lady Di usava esse acessório de uma maneira maravilhosa, ela aproveitava bastante do chapéu”, explica ela.

Silvia conta que tem mais de 600 peças e que os chapéus estão organizados por fileiras, que ela chama de famílias. A cada estação, ela desenvolvia uma, duas famílias. “Tinha uma feira de acessórios em Paris, onde vendia para department stores como o Barneys em NY, Bon Marché e Printemps, em Paris. Para a Bélgica, Itália. O Japão foi onde eu mais vendi chapéus… Era o cliente mais ousado, sempre pegavam os modelos mais fortes da coleção”.

Os fantásticos modelos gigantes da exposição

Um convite de Paulo Borges rendeu chapéus em escala teatral, formatos enormes: “Eles foram feitos para um desfile. O Look of the Year, que o Paulo Borges me convidou para fazer. Criei chapéus de referência histórica ou de moda e fiz todos muito maiores. Porque eles ficariam num palco, longe, num teatro grande. Então, era uma coisa bastante teatral.”

Já a aula com o famoso designer Bruno Munari foi pra lá de inspiradora e permitiu a Silvia Lucchi realizar criações de peças únicas. Aqui ela aponta as que mais gosta.

Entre elas peças, um divertido chapéu, que parece uma peruca e mimetiza o corte Chanel, bem curto, dos anos 20: ” Acho que chapéus mais ousados precisam de mais personalidade. Existem chapéus mais básicos que as pessoas já seguram. Um boné é um chapéu e todo mundo usa boné! ” E olha só, adivinha qual ela prefere? Aquele tipo de gorro bem peludo, usado para enfrentar um frio polar!

Cada cabeça uma sentença, cada cabeça um chapéu….

As criações da designer não nascem no papel, no desenho, mas sim a partir do material, fios, palhas, lãs que ela encontra. Viram tramas que viram imagem, que viram formato. Ela mesma senta pra fazer junto às costureiras pilotos e mais pilotos até chegar na peça definitiva.

Silvia Lucchi estudou em diversas escolas. Passou cinco anos em Florença. Depois foi para Milão estudar moda na academia Domus, com ninguém menos que Gianfranco Ferré.

var so59_2 = { params : { wmode : "opaque", allowfullscreen : "true", bgcolor : "#000000"}, flashvars : { file : "http%3A%2F%2Fcolunistas.ig.com.br%2Fmonadorf%2Findex.php%3Fcallback%3Dimagerotator%26gid%3D59", overstretch : "true", rotatetime : "10", backcolor : "0x000000", frontcolor : "0xFFFFFF", lightcolor : "0xCC0000", width : "533", height : "400"}, attr : { styleclass : "slideshow", name : "so59"}, start : function() { swfobject.embedSWF("http://colunistas.ig.com.br/wp-content/blogs.dir/imagerotator.swf", "so59_2", "533", "400", "7.0.0", false, this.flashvars, this.params , this.attr ); } } so59_2.start();

“Na Cabeça” exposição de Silvia Lucchi
Até 27 de agosto de 2010
Local: A CASA museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 – Pinheiros -Tel. (+5511) 3814-9711
Horário: segunda a sexta – 10h às 19h
Entrada franca

Autor: Mona Dorf - Categoria(s): Comportamento, Entrevista, Moda