01/01/2007
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Projeto
Exposição Casa Brasilis
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Casa Brasilis
Casa Brasilis é uma exposição que pretende mostrar ao público das diferentes regiões brasileiras um panorama das realizações de A CASA, trazendo uma seleção dos objetos representativos do programa Encontros, que reúne periodicamente designers, produtores culturais, artesãos e interessados, para apresentar estudos de caso e relatos de experiências.
Participam desta exposição:
Heloisa Crocco - gaúcha de Porto Alegre, é um dos principais nomes do binômio design-artesanato no país. Sua atuação como designer iniciou-se em 1976, destacando-se entre seus trabalhos o Projeto Topomorfose, desenvolvido através da pesquisa visual sobre cortes de topo de madeira, cujos grafismos Heloísa usou numa série de produtos.
Renato Imbroisi - iniciado ainda criança na arte da tecelagem, manteve desde 1985 uma loja-ateliê onde comercializava seus produtos e ministrava cursos. Para melhor abastecer sua loja, passou a fazer viagens a Minas Gerais, procurando artesãs que pudessem executar suas criações usando tradição técnica e matérias-primas regionais.
Lia Monica Rossi - tem formação na área de artes gráficas e desenho industrial, e sua eclética trajetória profissional inclui trabalhos com cinema e arquitetura, além da vida acadêmica. Iniciou seu trabalho com design e artesanato em 1994, pelo Programa do Artesanato Brasileiro, num projeto realizado no semi-árido da Paraíba, buscando alternativas de matérias-primas, de processo produtivo e de uso dos produtos.
Arte Baniwa – os povos baniwa, do grupo lingüístico aruak, vivem na região do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela. São cerca de 4 mil índios em terras brasileiras, vivendo tradicionalmente do cultivo da mandioca e da pesca. Seu artesanato em fibra de arumã, feito ainda hoje segundo as técnicas tradicionais, chega aos grandes centros como produto valorizado, graças ao trabalho conjunto de várias organizações, como a OIBI - Organização Indígena da Bacia do Içana, a FOIRN - Federação das Associações Indígenas do Rio Negro e ao ISA - Instituto Socioambiental.
Lars Diederichsen - um mexicano descendente de dinamarqueses e alemães, que estudou design na Alemanha, e é ganhador de vários prêmios nessa área, participou de várias experiências de desenvolvimento do artesanato, realizadas enquanto consultor dos projetos do Sebrae. Desde 1996 este designer vem trabalhando com artesãos em estados como o Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amapá, Rondônia, São Paulo e Distrito Federal. Em todos esses núcleos, preocupou-se com a qualificação do artesanato e com a geração de renda, criando e diversificando produtos, melhorando ou introduzindo novas técnicas, desenvolvendo objetos que associam a produção de diferentes grupos de artesãos, combinando materiais e competências.
Fabíola Bérgamo - nasceu na Itália e fundou em São Paulo, com Lars Diederichsen, o Terra Design Projetos, um escritório especializado em design industrial, ganhador de vários prêmios. A designer trabalha com artesanato desde 1996, em projetos do Sebrae. Em vários locais do Brasil ministrou oficinas e promoveu o desenvolvimento de produtos usando materiais e técnicas já conhecidos pelos artesãos de cada região.
Ricardo Gomes Lima - neste encontro, Ricardo Lima apresentou os resultados de seu trabalho junto às comunidades de artesãos atendidas pelo Programa Artesanato Solidário, um projeto conjunto do Conselho da Comunidade Solidária e o Museu do Folclore Edison Carneiro, do Rio de Janeiro. Antropólogo de formação, Ricardo Lima vinha trabalhando no Museu do Folclore na realização de pesquisas e organização de exposições na Sala do Artista Popular, um espaço destinado a expor trabalhos artesanais de todo o país.
José Alberto Nemer - artista plástico, professor universitário e administrador cultural, trouxe para este Encontro uma reflexão sobre o processo de criação dentro da cultura brasileira e apresentou duas experiências: o caso de Maria Lira, artesã do Vale do Jequitinhonha e o projeto do Laboratório Piracema de Design, que desenvolve com a designer gaúcha Heloísa Crocco.
Natural Fashion Algodão Colorido pela própria natureza
O que parecia impossível se tornou realidade. Em Campina Grande, no Estado da Paraíba, nordeste do Brasil, foi plantada a semente de um novo tempo na industria têxtil. O algodão já nasce colorido pela própria natureza, desenvolvida pela EMBRAPA, nas cores beges, marrons, verdes e em fase de plantio vermelha.
Artesanato Solidário / Central Artesol
tem como objetivo a revitalização do artesanato de tradição para geração de trabalho e renda. O conjunto de ações do ArteSol envolve hoje mais de 3 mil artesãos de 15 estados brasileiros. Para ampliar as vias de acesso dos artesãos ao mercado consumidor o Artesanato Solidário/Central ArteSol tem inovado no mercado de artesanato para garantir a sustentabilidade dos grupos de artesãos.
Design Solidário Brasil +Holanda
O Projeto Design Solidário é uma iniciativa pioneira desenvolvida em conjunto por várias instituições: A CASA - Casa-Museu do Objeto Brasileiro, URBAN FABRIC/Holanda, Academia de Design de Eindhoven, Holanda, Fundação Padre João Câncio e Associação dos Artesãos do Sertão Central de Serrita, Pernambuco, e Associação Comunitária Monte Azul, de São Paulo.
A proposta visava integrar os grupos de artesãos brasileiros aos alunos do ateliê de manufaturados da Academia de Design de Eindhoven, na Holanda, um dos maiores centros de competência e inovação em sua área na Europa. Pretendia-se criar novos artefatos e qualificar o produto artesanal produzido nas comunidades envolvidas, gerando condições necessárias para a realização de um processo auto sustentável.
A Mão na Moda, uma história brasileira
O projeto Moda e Artesanato foi desenvolvido no ano de 2001, e baseou-se no encontro entre o estilista paulista Walter Rodrigues e as rendeiras de Morros da Mariana, da Ilha Grande, Piauí. A iniciativa buscava a valorização do trabalho das artesãs da renda de bilros sob a contribuição do designer, visando adequar a produção rendeira ao mercado da moda, com geração de renda e respeito às tradições.
Serviço:
de segunda a sexta-feira
das 10h às 18h
Rua Cunha Gago, 807 - Pinheiros
05421-001 - São Paulo
Maiores informações:
+ 55 11 3814 9711
acasa@acasa.org.br
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