24/04/2009 27/04/2009
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Exposição
Exposição Colecionismo Hoje
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Exposição Colecionismo Hoje
Pretende abranger alguns dos principais ramos do colecionismo hoje: arte e fotografia contemporâneas, mobiliário vintage, vidros, cerâmicas, e duas novidades: o estilo aerodinâmico, e design atual. O streamline, ou estilo aerodinâmico, está representado em produtos industriais, principalmente norte-americanos, dos anos 1930 a 50. Ele representa visualmente o nascimento do design industrial, como profissão e realidade.
Na arte contemporânea, grandes nomes internacionais e atuais chamam atenção, como Damien Hirst, Jeff Koons e Olafur Eliasson. Entre outros de época, como o mestre do déco René Buthaud, e outro grande mestre da construção, Sol Lewitt. Brasileiros, de época, temos os Strina Boys dos anos 60/70 como Waltércio Caldas, o internacional Cildo Meirelles e o grande Wesley Duke Lee. Construtivos, temos o mais raro e global de todos, Almir Mavignier, e o mais minimalista, Hércules Barsotti, além de um ícone desse estilo, Victor Vasarely. E ainda desse período, uma ótima gravura pop de Cláudio Tozzi.
Dos anos 1980, a primeira tela madura de Paulo Pasta, outra de Fabio Cardoso, e ainda um Jorge Guinle. Mais 2 Leonilson, e 3 diferentes entre si, obras de Jac Leirner. Dos anos 90, Edgard de Sousa e Sandra Cinto. E artistas já consideradas clássicas da atualidade, como Carmela Gross, Regina Silveira e Jeanete Musattti. E ainda desenhistas incríveis, como Francisco de Faria, e Alex Ceverny. De quebra, uma pin-up de Belmonte. 36 obras ao todo.
O mobiliário conta com dois grandes nomes internacionais: Hans Wegner e Finn Juhl. E um desfile dos melhores nacionais de todos os tempos: 3 peças de John Graz, mesas de Dinucci, 3 Zanines, uma poltrona de Carlos Millan, 2 chaufeuses (poltronas sem braços) da famosa loja Preto&Branco. Sofás de Martin Hausler, da Forma, e de Geraldo de Barros. E uma chaise-longue de Sérgio Bernardes. Os anos 60/70 aparecem através do plástico da marca Kartell, e do alumínio do melhor designer de mobiliário de jardim de todos os tempos, Richard Schultz.
Dos anos 80 reaparece Fulvio Nanni, da Nanni Movelaria, e o preciosismo de Ethel Carmona, da Ethel Marcenaria. Do design atual está presente com uma peça das mais importantes da atualidade, da dupla Luciana Martins e Gerson de Oliveira, a poltrona “Cadê?”. De folk, uma cadeira indiana, e de ainda, um excelente aparador colonial. 33 móveis, ao todo. Na fotografia, o clássico Jean Manzon, e o clássico da natureza, Valdir Cruz. Dos anos 80, Rômulo Fialdini, Armando Prado e Tuca Reinès, com dois grandes portraits, da papisa do chic, Constanza Pascolato, e do rei do choque, Mike Tyson. E ainda uma coleção de modernos, entre outros: Renato de Cara, Alexandre da Cunha, Marcio Simch, e Thiago Judas.
No mundo dos vidros, grandes nomes de Murano como Venini, Seguso e Barbini, além de um dos mais badalados de todos, Carlo Scarpa. Grandes nomes do vidro nórdico, como as marcas Orrefors, Holmegaard, Stromberg e até um estrelado, Timo Sarpaneva, com uma peça bem importante. E o holandês Max Werboeket, além de vasos/garrafas dos anos 60 em cores lindas.19 peças. Na cerâmica, uma arte agora considerada colecionável também, da arte pré-colombiana à travessa Prado, passamos pelo português/brasileiro mais incrível de todos, Bordalo Pinheiro. Grandes nomes representam a Europa, como Boch Frères, Rosenthal, Royal Copenhagen, Goldscheider e Carlton Ware. E apresentamos ceramista atuais, mas atuantes, como Patrícia Magano, Isabelle Tuchband, e Mário Brandão. 22 peças.
Introduzindo ao gosto dos colecionadores, o design industrial de época, o estilo aerodinâmico, ou streamline, literalmente, a linha do córrego. Nele temos peças em bakelite que são capas de livros, como o auto-falante holandês Phillips, de 1928, e a fantástica Lampe Jumo, de origem francesa. Duas poltronas, e um criado-mudo de John Graz, uma verdadeira jóia. E cerâmicas das principais marcas do período, Fiesta e Russel Wright. Ainda car-mascots, ornamentos de capô, que todos os carros ostentavam então, e 4 grande produtos do desenho industrial dessa época inesquecível: a cera Marvel, o balde de gêlo Penguin, a minuteria Lux, e o espremedor de frutas Juice-King. Grandes peças, 20.
Além de tudo isso, acessórios decorativos de todas as épocas citadas, nas mais variadas formas, como luminárias de chão, abajures, tapetes, brinquedos, bronzes, cinzeiros, e caixas. A arte primitiva faz uma breve aparição, na forma de mantas peruanas, Ikats e Suzanis, além de fetiches, e alguns braceletes de ilhas do Pacífico.
Clássicos do design do século XX, como Raymond Loewy, Richard Sapper, Achille Castiglione e Gaetano Pesce, se confrontam com a atualidade do design corrente de Marito Banwart, Claudia Moreira Salles, e a dupla Ovo’, além do internacional e onipresente Karim Rashid, com uma peça agora já rara: Blobject.
Serviço
Local: A CASA museu do objeto brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 - Pinheiros
De 25 a 27/04. Sexta e segunda, das 10h às 19h. Sábado e domingo das 11h às 17h.
Visitas comentadas todos os dias, às 16h.
Informações: 11 3814 9711 | acasa@acasa.org.br
Ficha técnica
Curadoria: João Pedrosa
Organização: Sandra Bighetti
Realização: A CASA museu do objeto brasileiro
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