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Que chita é essa?
Com cara de festa do interior e brincadeira de criança, a chita possui ancestrais ilustres: surgiu na Índia medieval e conquistou europeus, num domínio invertido à colonização; seu nome vem do sânscrito e atravessa idiomas, assim como o tecido transpôs mares, povos e culturas para virar vestidinho de menina nas quadrilhas juninas, cortina e toalha de mesa em casa de pau-a-pique, pelos cantos do Brasil. De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.
A história deste tecido traz um pouco da trajetória da alma brasileira. Passado, presente, trabalho, castigo, festa, criação, arte, infância, malícia e uma alegria descarada se combinam nas cores e misturas descontroladas das estampas, que vestiram escravos, camponeses, tropicalistas, personagens de literatura, teatro, novela e cinema, sem perder a inocência.
Tudo isso você poderá ler no livro Que Chita Bacana, que chega com 239 páginas e mais de 200 imagens.
Créditos
Idealização e coordenação: Renata Mellão e Renato Imbroisi
Reportagem e texto: Maria Emilia Kubrusly
Pesquisa: Liana Bloisi, Marina Vidigal, Selimar Montes D’Oca
Consultoria histórica: Ana Luiza Martins
Consultoria editorial: Mary Lou Paris/Editora Terceiro Nome
Ensaios fotográficos: Lena Trindade
Preparação e revisão: Teresa Cecília de Oliveira Ramos e Maysa Monção
Revisão de imagens: Rosely Nakagawa
Projeto gráfico: Íris Di Ciommo e Guilherme Valverde
Produção gráfica: Malu Tavares
Produção: Jaine Silva
Ilustrações: Chris Burger e Circe Bernardes
Pré-impressão: Postscript
Impressão: Lemos Editorial e Gráficos Ltda.
Assessoria de imprensa: Solange Viana
Maiores informações
A CASA casa-museu do objeto brasileiro
Telefax: (11) 3814-9711
E-mail: a.casa@terra.com.br
Que Chita Bacana
Depois de passar por São Paulo, Brasília, Minas Gerais, o livro Que Chita Bacana chega na França, bilíngüe. A idéia surgiu há três anos, quando Renata Mellão e Renato Imbroisi se juntaram em uma palestra realizada na A Casa, casa museu do objeto brasileiro. Assim a Chita também virou livro. Que Chita Bacana chega com tiragem de três mil exemplares, com reportagem e texto de Maria Emilia Kubrusly, pesquisa têxtil de Liana Bloisi e pesquisa socioeconômica de Ana Luisa Martins.
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